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Justiça do Rio promove palestra sobre Aids a participantes de projetos sociais Notícia publicada pela Assessoria de Imprensa em 11/02/2015 16:04
Com a proximidade do Carnaval, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) promoveu, nesta quarta-feira, dia 11, uma palestra sobre Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) a participantes de quatro projetos sociais do Poder Judiciário fluminense. Participaram do encontro 170 pessoas que integram os projetos Jovens Mensageiros, Começar de Novo, Pais Trabalhando e Justiça pelos Jovens. O evento foi promovido pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape), abrindo o ciclo de palestras deste ano.
A psicóloga Cláudia Carneiro da Cunha, pesquisadora na área há mais de dez anos, mestre em Saúde Pública, doutora em Antropologia Social e com pós-doutorado em Saúde Coletiva, afirmou que houve um crescimento do número de casos de Aids entre jovens e falou sobre as formas de transmissão do HIV, como transfusão de sangue, agulha contaminada, ato sexual e leite materno. Ela citou ainda a transmissão vertical, que ocorre quando a mãe transmite o vírus ao bebê durante a gravidez. Segundo a especialista, a chance de uma mãe passar o vírus a um bebê, sem fazer tratamento, é de 30%, mas, com a medicação adequada, este índice cai para 1%. “A prevenção da transmissão vertical, da mãe para o bebê, foi um dos maiores ganhos que se conseguiu”, disse.
No encontro, a psicóloga explicou como as normas de gênero – regras sociais que atribuem características comportamentais esperadas de homens e mulheres - influenciam diretamente na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. “Ao receber o diagnóstico, o que o doente mais sente é o julgamento moral”, disse, alertando ainda que, embora hoje exista tratamento eficaz contra a doença, os efeitos colaterais das medicações de uso diário são muito acentuados. “Viver com HIV não é fácil”, alertou.
No final da apresentação, a especialista mostrou o vídeo “HIV, e Daí?”, que mostra dois jovens, uma educadora e um advogado, que têm a doença e são ativistas na causa de prevenção da Aids. De acordo com o documentário, há hoje cerca de 530 mil soropositivos no país, sendo que 135 mil pessoas não sabem ainda que são portadoras do vírus.
Pela primeira vez como palestrante do TJRJ, a psicóloga elogiou a iniciativa do TJRJ de organizar palestras do gênero a participantes de projetos sociais. “São pessoas que vivem com maior vulnerabilidade e podem ter maior possibilidade de acesso à informação e à uma proposta profissional”, afirmou. Para a especialista, o Carnaval, por ser um período de excessos e de maior possibilidade de encontros, aumenta a vulnerabilidade de contrair DSTs, mas as ações para se prevenir novos casos não devem ocorrer apenas neste período do ano. “O trabalho de prevenção não deve ser pontual”, alertou.
Participante do projeto Começar de Novo, que busca ressocializar egressos do sistema penitenciário, W. S., de 26 anos, ficou preso por cinco anos pelo crime de homicídio. Há um ano fazendo parte da iniciativa, hoje ele é eletricista e um entusiasta dos projetos sociais promovidos pelo TJRJ. “Fiz coisas erradas e paguei por isso. A disponibilidade de fazer curso, ter melhores condições de trabalho, de ocupar a mente é demais. Gosto muito do projeto, tenho vivido bem, estou me sustentando. Eu não tinha profissão, nem sabia que tinha essa habilidade. As assistentes sociais são maravilhosas, só desiste mesmo quem não quer mudar de vida”, afirmou. Segundo o Deape, o índice de não reincidência do projeto Começar de Novo é de 65%.
Conheça os projetos:
Começar de Novo
Busca a ressocialização de cidadãos oriundos do sistema penitenciário por meio de trabalhos desenvolvidos no Poder Judiciário. Busca oferecer oportunidade de trabalho aos indivíduos em situação de vulnerabilidade social e econômica.
Número atual de integrantes: 60
Jovens Mensageiros
Visa à inserção de jovens de 18 a 24 anos oriundos de famílias de baixa renda e de situação social de risco no mercado de trabalho por meio de uma experiência profissional supervisionada, para exercerem atividades de mensageiros no TJRJ, bem como a elevação da escolaridade, possibilitando a reestruturação de suas vidas e de suas famílias. O objetivo é contribuir de forma concreta, com estímulo ao primeiro emprego, assegurando os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, preparando-os para o mercado externo de trabalho.
Número atual de integrantes: 90
Pais Trabalhando
Oferece ocupação remunerada aos chefes de família que comprovadamente tenham baixa renda e vulnerabilidade social por meio da inserção no mercado de trabalho formal, exercendo as atividades de jardinagem, manejo de resíduos (reciclagem) e auxiliar de operação. Busca fortalecer a autoestima dos chefes de família com o trabalho exercido, para que possam assumir com dignidade o sustento de suas famílias, bem como o reconhecimento da sociedade.
Número atual de integrantes: 77
Justiça pelos Jovens
Proporciona a jovens de 16 a 24 anos em cumprimento de medida socioeducativa ou após cumprimento, a primeira experiência profissional no mercado formal de trabalho, possibilitando mudanças significativas de vida, reestruturação de seus valores e atitudes na família e na sociedade, bem como a elevação de sua escolaridade. Estes jovens são encaminhados pelas Varas da Infância e da Juventude, pelos Centros de Referência Especializado da Assistência Social, pelos Centros de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente e pelas Unidades do Degase.
Número atual de integrantes: 100