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Violência é a principal responsável pelo afastamento de torcedores dos estádios, revela pesquisa Notícia publicada pela Assessoria de Imprensa em 15/04/2015 11:54
O torcedor brasileiro não vai aos estádios porque tem medo da violência, sente falta de segurança. Este é o resultado de pesquisa realizada pelo Instituto Stochos, que atua na área de esportes e entretenimento, divulgada em fevereiro deste ano. O levantamento apontou que 43% de torcedores de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal deixam de ir a jogos por conta deste medo. Para 84,2% destes torcedores, as torcidas organizadas são responsáveis pela violência no futebol. Dos entrevistados, 58,5% responderam que voltariam a frequentar os estádios se as torcidas organizadas fossem banidas de frequentar os espaços esportivos.
Esta medida já vem sendo adotada pelo Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, presente nos estádios, que, somente em março, afastou as torcidas Força Jovem e Young Flu, dos times cariocas Vasco e Fluminense. “No Rio de Janeiro, o juizado está fazendo um grande trabalho, está afastando do interior dos estádios as torcidas organizadas, que não vão aos estádios para torcer, vão para fazer baderna, disseminar a violência. Então, isso já não é mais aceitável”, alertou o coordenador da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em Eventos Esportivos, Culturais e Grandes Eventos (Cejesp), desembargador Mauro Martins. Em maio de 2014, o juizado recebeu 26 novos processos. Em abril deste ano, este número já caiu para quatro.
“Eu frequento estádio de futebol desde os cinco anos de idade, então sei o quanto é ruim você ir ao estádio sem o sentimento de segurança. O recado que se pode dar é que se está fazendo um trabalho neste sentido. Nós já sentimos uma melhora e vamos investir em uma melhora ainda maior no sentido de proporcionar paz nos estádios. O torcedor irá para torcer e ter lazer, unicamente. Não haverá problema de segurança”, afirmou o desembargador.
Segundo o magistrado, o problema de violência nos estádios é um fenômeno que não acontece apenas no Rio de Janeiro, nem somente no Brasil. “A gente tem notícia de situações em todos os países onde o futebol é uma paixão, enfim, envolve um grande número de pessoas. Temos de enfrentar este problema de forma eficaz. Medidas paliativas não são mais suficientes”, acredita.
De acordo com o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e membro da Comissão de Estudos Jurídicos do Ministério do Esporte, Paulo Marcos Schmitt, houve um crescimento médio de 40% de denúncias de 2013 para 2014 relativas a comportamento de torcedores em estádios e falhas de infraestrutura em instalações desportivas, entre outros. Para o procurador, no entanto, parte deste aumento registrado até 2014 reflete um maior número de eventos promovidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na opinião de Schmitt, a violência é um gravíssimo fenômeno que está afastando famílias dos estádios. “O esporte não pode servir para blindar, para conferir um cheque em branco à violência, em que marginais infiltrados se tornam criminosos anônimos portando um ingresso e frequentando livremente estádios de futebol pelo país”, ressaltou, dizendo que se espera do Executivo Federal regulação para fins de controle e fiscalização, mecanismos de inteligência policial mais efetivos, instrumentalizando o Ministério Público para, ao final, o Judiciário fazer a parte que lhe cabe.
E pensando em fazer sua parte, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), em parceria com o STJD, vai promover o I Encontro Nacional pela Paz no Futebol, que será realizado no dia 26 de junho, das 9h às 17h, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), e contará com a presença de representantes do Judiciário, do STJD, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Senado, entre outros.